Irmãos Leonor e Tomás Bessa fazem história em Vidago
O torneio com 10 mil euros de prémios monetários, nunca tinha sido conquistado no mesmo ano por dois irmãos. Nélson Cavalheiro impôs-se nos seniores. Amanhã joga-se o Mateus Rosé Pro-Am.
Leonor e Tomás Bessa fizeram hoje (sexta-feira) história no Vidago Palace Golf Course, no concelho de Chaves, ao tornarem-se nos primeiros irmãos a vencerem no mesmo ano os dois títulos principais do Solverde Campeonato Nacional PGA, uma prova que celebra 30 anos em 2020.
Leonor Bessa repetiu o êxito de 2018 (então no Oporto Golf Club), com 210 pancadas, 6 abaixo do Par, após voltas de 68, 68 e 74, batendo por 7 a anterior campeã nacional, Susana Ribeiro (71+67+79). Clara Teixeira foi 3.ª com 238 (78+84+76), +22.
Mas se Leonor, de 21 anos (quase 22) já tinha sido campeã nacional várias vezes, nos escalões juvenis e como amadora de alto rendimento, antes de impor-se como profissional pela primeira vez há dois anos; Tomás, pelo contrário, foi sempre um dos melhores da sua geração, mas nunca tinha triunfado em campeonatos nacionais.
Tomás, de 23 anos (quase 24) venceu hoje pela primeira vez um campeonato nacional a nível individual e fê-lo em grande, com 204 pancadas, 12 abaixo do Par, depois de rondas de 70, 66 e 68.
O jogador de Paredes que treina no Algarve superou por 2 pancadas Ricardo Santos (67+69+70), um dos melhores golfistas portugueses de todos os tempos e o nosso atual n.º1 no ranking mundial; e por 6 ‘shots’ Miguel Gaspar (69+70+71), que em 2019 partilhou com Santos o estatuto de vice-campeão nacional.
Tanto Leonor como Tomás Bessa carimbaram os seus melhores resultados de sempre nesta competição, mas o irmão mais velho cometeu um feito raro, o de vencer esta prova sem ter perdido qualquer pancada em três dias. Tomás somou 10 birdies e 1 eagle para o seu ‘score’ de -12. Ricardo Santos até ganhou mais pancadas ao campo, com 13 birdies, mas também sofreu 3 bogeys que lhe foram fatais.
Houve ainda outra grande diferença entre os irmãos – enquanto Tomás marcou a rivalidade com Santos no início das duas últimas jornadas (eagle no 2 e birdie no 3 na quinta-feira e hoje com birdies no 1 e no 2), Leonor teve o seu ganha-pão nos últimos nove buracos (10 dos seus 15 birdies foram no back nine).
O Solverde Campeonato Nacional PGA de 2020 voltou a provar que a atual geração de golfistas amadores portugueses de alto rendimento tem enorme qualidade. Houve cinco amadores no top-15, com destaque para Daniel da Costa Rodrigues (o líder aos 18 buracos), que terminou no top-5 (5.º com -2). Também Pedro Cruz Silva fez um top-10 (8.º com -1).
No torneio de seniores para jogadores com 50 ou mais anos, o título foi para Nelson Cavalheiro, a estrear-se neste escalão etário. O também presidente da PGA de Portugal totalizou 155 pancadas (+11), com registos de 77 e 78. Fernando Nogueira foi 2.º com 164 (84+80), +20; e Vasco Espírito Santo 3.º com 168 (87+81), +24.
No total dos 41 participantes, só nove (oito jogadores e uma jogadora) bateram o Par-72 do campo aos 54 buracos. Hoje, num dia com mais vento, mais calor e bandeiras mais complicadas, só houve oito voltas em ‘números vermelhos’.
O programa termina amanhã (Sábado) com o Mateus Rosé Pro-Am PGA, que está completamente esgotado, tal a vontade de muitos amadores poderem competir durante um dia inteiro com os profissionais portugueses.
A organizado do Solverde Campeonato Nacional PGA está a cargo da PGA de Portugal, em colaboração com a Greatgolf, sendo a prova sancionada pela FPG. O torneio de 10 mil euros em prémios monetários contou para o ranking mundial amador pelo segundo ano consecutivo e pela primeira vez disponibilizou resultados em direto, buraco a buraco.
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GABINETE DE IMPRENSA DA PGA DE PORTUGAL
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico – convertido pelo Lince